quinta-feira, 31 de maio de 2012

Vivenciando as perdas alheias ... até nesse momento a vida ensina...

                             O dia foi estafante ... e muito triste. Eu até tento,  mas não tem como ignorar o sofrimento alheio, principalmente quando você se coloca no lugar do outro e a única coisa que você pode dizer é "sinto muito" e dentro do seu coração você diz , muito egoisticamente,  " obrigada senhor,  por não ser com a minha família" .
                           Quando você se coloca um pouquinho no lugar do outro, você consegue, mesmo de que forma infinitamente menor, sentir um pouco da sua dor. E aqui para nós,  que dor é essa que não tem como descrever? ... a dor da perda de um filho... acho que todos os dias eu vivencio essa dor alheia .
                        Todos os dias diante de mim se senta alguem que perdeu o pai, o irmão,  esposa,  o marido, a mãe ... mas que antes de tudo isso , quem se foi era  filho... existe uma mãe, um pai chorando essa perda , e a dor é infinitamente maior. É uma falta de respeito a lei natural da vida... são os filhos que deveriam enterrar seus pais e não o contrário. Não é para isso que a vida nos prepara, e mesmo que preparasse , de nada adiantaria.
                        Peço que Deus continue guardando os meus... mas que dê paz aos corações daqueles pelos quais nada pude fazer a não ser dizer: "sinto muito" . Pena que eles não possam saber que eu realmente sinto e muito a perda deles.